quinta-feira, 24 de março de 2011

Vírus:crackers usam desastre no Japão e morte de Elizabeth Taylor como chamariz

Emails e links maliciosos no Twitter têm usado os assuntos mais comentados da semana para infectar internautas.

Nesta segunda-feira (21/3), a equipe da Kaspersky – empresa que fabrica o antivírus – postou um texto em seu blog sobre a recente campanha de spam que tem usado o terremoto do Japão como chamariz para infectar usuários.

Segundo a análise da empresa, os links maliciosos, a partir de spams, levam aos sites um hóspede chamado Insognito Exploit Kit. Alguns deles chegam disfarçados de mensagens enviadas pelo Twitter, dizendo que o usuário tem mensagens não lidas e linkando vídeos sobre a central nuclear de Fukushima. Assim que o internauta clica no vídeo, o link embutido redireciona o usuário para o site mal intencionado. 


Um analista da Kaspersky também detectou emails maliciosos solicitando doações para as vítimas do Japão. “Aparentemente os emails foram enviados por um endereço IP do Canadá através de um servidor de correio eletrônico na Espanha”, relatou o especialista no blog da empresa. Nos campos “De” e “Responder” há endereços de correio japoneses que, segundo o executivo, são falsos. Já no corpo do email, há um convite para que o usuário envie seus dados para um endereço em Hong Kong para ajudar as pessoas que sofreram no desastre.
Alguns emails usando o terremoto do Japão como assunto também estão infectando máquinas que, após serem atacadas, passam a exibir anúncios localizados em diversos idiomas. De acordo com o analista da empresa, Nicola Brulez, é possível perceber que há pessoas de diferentes locais do mundo ligadas ao esquema.


Já nesta quarta-feira (23/3), um novo ataque foi encontrado por um analista da Kaspersky, dessa vez usando o falecimento da atriz Elizabeth Taylor. Neste novo ataque, os usuários do Twitter são convidados a clicar em links de notícias e downloads de vídeo falsos sobre a carreira da atriz. Segundo Dmitry Bestuzhev, já foram registrados mais de mil vítimas. 

Fonte: Olhar Digital

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